tag:blogger.com,1999:blog-17728241110854377922024-02-18T20:52:05.049-08:00Construções"Feliz daquele que
transfere o que sabe
e aprende o que ensina." Cora CoralinaJulianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.comBlogger21125tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-66748463829348576912011-07-13T17:41:00.000-07:002011-07-13T17:56:45.158-07:00<p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center;line-height:150%"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">Pensando e repensando as práticas de planejamento pedagógico<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">“... exigem a presença de educadores e educandos<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">criadores, investigadores, inquietos, rigorosamente<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">curiosos, humildes e persistentes.Faz parte das<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">condições em que aprende criticamente é<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">possível a pressuposição por parte dos educandos de<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">que o educador já teve ou continua tendo experiência<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">da produção de certos saberes e que estes não<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">podem a eles, os educandos, ser simplesmente transferidos. (...)<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">Quem ensina aprende ao ensinar e<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif""><span style="mso-spacerun:yes"> </span>quem aprende ensina ao aprender alguma coisa a alguém.”<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif"">(PAULO FREIRE, 1997)<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><span class="Apple-style-span"><i><br /></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif""><span style="mso-tab-count: 1"> </span>A escola é um espaço de convivência social, onde vários sujeitos estão inseridos, e, portanto está em constante movimento. São diferentes culturas, diversas idades e crenças, diferentes classes sociais e étnicas, histórias e bagagens de vida de intensidades diversas, convivendo em um ambiente único. A escola precisa saber acolher e trabalhar com esse grupo de sujeitos heterogêneo, de forma a possibilitar um caminho onde as diferenças se tornem igualdades na busca de oportunidades de alcance e apropriação do saber universal, sem, contudo, ignorar o conhecimento prévio dos participantes desse processo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%; font-family:"Times New Roman","serif""><span style="mso-tab-count:1"> </span>A escola enquanto instituição social tem como objetivo primordial a Educação. Educação formadora de sujeitos, participativos na instrumentalização socioeconômica, política e cultural da sociedade. Cabe, pois, à escola construir conhecimentos, desenvolver habilidades, competências e promover mudanças de comportamento necessárias para o desenvolvimento de uma consciência crítica e reflexiva nos sujeitos a ponto de que estes sejam capazes de transformar a realidade. Medina (1995) contextualiza afirmando que,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:0cm; margin-left:117.35pt;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"">A escola é um lugar no qual o trabalho de ensinar e educar significa uma incursão exploratória no mundo, compreendido, vivido e aspirado pela comunidade para a qual se destina. Para isso, a escola considera o aluno que aprende como sujeito que também ensina e o professor que ensina como sujeito que também aprende. Essa relação de ensinar e aprender ou aprender e ensinar transforma a sala de aula num espaço de debates, reflexões e sistematizações das experiências que possibilitam ao aluno dominar o conhecimento e buscar referencia para o seu projeto de vida. (p.150)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:0cm; margin-left:117.35pt;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Times New Roman","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif""><span style="mso-tab-count:1"> </span>Nesse sentido, se torna necessário que a Escola esteja organizada como uma unidade concisa, onde existam setores/departamentos distintos, com funções determinadas de forma clara, para que assim o objetivo maior seja alcançado de forma positiva. Os aspectos organizacionais, administrativos e pedagógicos precisam estar coordenados a fim de produzir um processo de aprendizagem efetivo e com objetivos determinados. Direção, supervisão, orientação, corpo docente e discente, funcionários e comunidade precisam caminhar de forma uniforme na busca dos seus objetivos. Vitor Henrique Paro (1997) afirma que,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:0cm; margin-left:117.1pt;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;line-height:normal; tab-stops:78.0pt 4.0cm"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Times New Roman","serif""><span style="mso-spacerun:yes"> </span>À escola não faz falta um chefe, ou um burocrata; à escola faz falta um colaborador, alguém que, embora tenha atribuições, compromissos e responsabilidades diante do Estado, não esteja apenas atrelado ao seu poder e colocado acima dos ideais. (p. 10)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:0cm; margin-left:106.35pt;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Times New Roman","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%; font-family:"Times New Roman","serif""><span style="mso-tab-count:1"> </span>Uma das peças fundamentais na engrenagem de funcionamento da escola, enquanto instituição em busca de qualidade é o planejamento das práticas pedagógicas desenvolvidas. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif; ">Trabalhar coletivamente, apesar de ser muito mais vantajoso para a escola como um todo, não é uma tarefa sempre fácil. A idéia de que através de uma ação pedagógica planejada coletivamente a escola se fortalecerá, se organizará e produzirá um trabalho pedagógico de maior qualidade precisa ser aplicada e desenvolvida de forma mais efetiva em nossas escolas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif""><span style="mso-tab-count: 1"> </span>A autonomia de planejamento pedagógico assegurada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9394/96 – reconhece a escola como espaço legítimo para a elaboração do seu projeto pedagógico, porém a participação efetiva dos educadores na implementação do mesmo ainda é baixa. A construção das práticas pedagógicas não pode ser realizada apenas por uma pessoa, necessita sim de todos os participantes dos segmentos. </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="line-height: 150%; " ><span style="font-size: 12pt; "> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12pt; ">Pensar e repensar as práticas de planejamento pedagógico não pode ser visto apenas como uma atividade de preenchimento de papéis para “agradar”, precisa ser vista sim como uma atividade de necessidade extrema para o sucesso das práticas pedagógicas desenvolvidas, devendo permear todas as atividades escolares, servindo dessa forma de instrumento permanente de construção e desenvolvimento dos projetos escolares: Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), Projeto Político e Pedagógico,...</span><b><u><o:p></o:p></u></b></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;line-height:150%"><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-tab-count:1"> </span>O fazer cotidiano das práticas pedagógicas escolares deve acontecer na reflexão conjunta de todos os segmentos escolares que participam cotidianamente das atividades desenvolvidas no ambiente escolar. Devendo dessa forma, existir oportunidades para discussão sobre os fatos, possibilidades de trabalho, revendo continuamente a relação teoria e prática. Só se estabelece uma identidade clara das metodologias a serem adotadas através da práxis.</span></p><p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;line-height:150%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'times new roman'; ">A educação, como processo de ensino e aprendizagem, é uma realidade que está em constantes transformações e evoluções. Pensar e repensar a prática pedagógica, torna-se imprescindível, deve se tornar motivo constante de debates e de aprimoramento permanente de seus profissionais. A educação é também um espaço para descobertas obtidas através da participação e colaboração ativa de todos os segmentos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:70.9pt;mso-layout-grid-align:none; punctuation-wrap:simple;text-autospace:none"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>É, portanto, através de um ensino organizado, planejado e participativo que o sucesso das práticas pedagógicas ocorrerá. O confronto de opiniões, a motivação, as interações sociais e o trabalho cooperativo possibilitarão aos educadores trocas, aperfeiçoamento e aprimoramento de suas práticas pedagógicas diárias, buscando dessa forma o sucesso escolar dos educandos. Concluo com uma reflexão a cerca do papel de cada um na engrenagem das práticas desenvolvidas em nossas escolas: qual o nosso papel? Planejamento é realmente necessário?...<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:70.9pt;mso-layout-grid-align:none; punctuation-wrap:simple;text-autospace:none"><span style="line-height: 150%; "><o:p><span class="Apple-style-span" > </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:150%;tab-stops:70.9pt;mso-layout-grid-align:none; punctuation-wrap:simple;text-autospace:none"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span">Quem é quem?<o:p></o:p></span></span></i></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:70.9pt;mso-layout-grid-align:none; punctuation-wrap:simple;text-autospace:none"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span"><span style="mso-tab-count:6"> </span>Autor desconhecido<o:p></o:p></span></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:70.9pt;mso-layout-grid-align:none; punctuation-wrap:simple;text-autospace:none"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Era uma vez uma empresa que tinha quatro funcionários chamados: <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.<o:p></o:p></b></span></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:70.9pt;mso-layout-grid-align:none; punctuation-wrap:simple;text-autospace:none"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Havia um importante trabalho a ser realizado e <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Todo Mundo</b> estava certo de que <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Alguém</b> o faria.<b style="mso-bidi-font-weight:normal"> Qualquer Um</b> poderia tê-lo feito, mas <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Ninguém</b> o fez...<b style="mso-bidi-font-weight: normal"><o:p></o:p></b></span></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:70.9pt;mso-layout-grid-align:none; punctuation-wrap:simple;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height: 150%; "><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Alguém</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height: 150%; "> ficou zangado com isso, pois era um trabalho de <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Todo Mundo</b>.<o:p></o:p></span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:70.9pt;mso-layout-grid-align:none; punctuation-wrap:simple;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height: 150%; "><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Todo Mundo</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height: 150%; "> pensou que <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Qualquer Um</b> poderia fazê-lo, mas <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Ninguém</b> imaginou que <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Todo Mundo</b> não o faria.<o:p></o:p></span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:70.9pt;mso-layout-grid-align:none; punctuation-wrap:simple;text-autospace:none"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>A história termina com <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Todo Mundo</b> culpando <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Alguém</b> quando realmente<b style="mso-bidi-font-weight:normal"> Ninguém</b> poderia ter responsabilizar <b style="mso-bidi-font-weight:normal">Qualquer Um.</b><o:p></o:p></span></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:70.9pt;mso-layout-grid-align:none; punctuation-wrap:simple;text-autospace:none"><span style="line-height: 150%; "><o:p><span class="Apple-style-span"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span">Referências Bibliográficas:<o:p></o:p></span></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span">FREITAS, Ana Lucia Souza. <b style="mso-bidi-font-weight:normal"><i style="mso-bidi-font-style: normal">Pedagogia da Conscientização – Um legado de Paulo Freire à formação de professores</i></b>. Porto Alegre, RS: Edipuc.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span"><a href="http://moodle.regesd.tche.br/course/view.php?id=265">http://moodle.regesd.tche.br/course/view.php?id=265</a><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span">PARO, Vitor Henrique. <b style="mso-bidi-font-weight:normal"><i style="mso-bidi-font-style:normal">Gestão democrática na Escola Pública</i></b>. IN: Cadernos Temáticos da Constituinte escolar-1. Porto Alegre: SEC, 2000.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%;tab-stops:42.55pt"><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span">MEDINA, Antonia da Silva. <b><i style="mso-bidi-font-style: normal">Supervisão escolar: da ação exercida à ação repensada.</i></b> Porto Alegre, RS: Edipucrs,1995.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12pt; "><o:p></o:p></span></span></p>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-9740314900750885492011-07-13T17:40:00.000-07:002011-07-13T17:41:05.886-07:00<span class="Apple-style-span" >"...Nada do que vivemos tem sentido,<br />se não tocamos o coração das pessoas.<br />Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.<br />E isso não é coisa de outro mundo,<br />É o que dá sentido à vida..." [Cora Coralina]</span>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-17317850788830960472011-07-11T10:09:00.001-07:002011-07-13T17:21:33.959-07:00Pensando Projetos...<div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="LINE-HEIGHT: 24px"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; " ><strong> O que significa trabalhar com Projetos?</strong></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span" >A palavra projeto significa uma “ideia que se forma de executar ou realizar algo no futuro; plano, intento, desígnio”; um “empreendimento a ser realizado dentro de um determinado esquema”; “redação ou esboço provisório de um texto”.Logo o projeto didático torna-se uma forma de organização e planejamento do tempo e dos conteúdos que envolvem uma situação de ensino aprendizagem.</span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><strong><span class="Apple-style-span" >Denominações de Projetos:</span></strong></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; " >Projetos de trabalho</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; ">Metodologia de projetos<br /></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="LINE-HEIGHT: 24px"></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; ">Pedagogia de projetos</span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="LINE-HEIGHT: 24px"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">Alguns autores utilizam a terminologia pedagogia de projetos, projetos de trabalho ou </span><span style="line-height: 150%; color: black; ">projetos de ação. O importante é que mais do que uma estratégia sujeita a regras </span><span style="line-height: 150%; color: black; ">predeterminadas, os projetos refletem uma atitude pedagógica fundamentada numa </span><span style="line-height: 150%; color: black; ">concepção de educação que valoriza a construção do conhecimento.</span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; line-height: 24px; "><strong><br /></strong></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; " ><strong> Projeto de trabalho baseado em Hernández:</strong></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span style="color: black; "><b>Escolha de um tema</b></span><span style="line-height: 115%; color: black; ">: </span><span style="line-height: 115%; color: black; ">É o ponto de partida para a realização de um Projeto.<span style="mso-spacerun: yes"> </span>Pode pertencer ao currículo oficial, proceder de uma experiência comum dos alunos, originar-se de um fato da atualidade ou surgir de um problema proposto pela professora, o importante é que ele seja de interesse, necessidade e relevância a todos os que nele estarão trabalhando, o que implica na possibilidade de<span style="mso-spacerun: yes"> </span></span><span style="line-height: 115%; color: black; ">haver vários temas de Projetos dentro de um mesmo grupo.</span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 115%; color: black; "><strong>Planejamento do Trabalho</strong></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 115%; color: black; ">: Etapas/objetivos/conteúdos:, conteúdos e as etapa após a escolha do tema, planeja-se o trabalho definindo objetivos em que o mesmo será realizado.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 115%; color: black; "><strong>Problematização</strong></span><span style="line-height: 115%; color: black; ">: </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="color: black; ">Levantamento de como estudar o tema escolhido – quais as ideias, dúvidas e </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; ">conhecimentos prévios que os alunos têm sobre o mesmo.</span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span style="color: black; "><strong style="line-height: 115%; ">Execução</strong></span><span style="line-height: 115%; color: black; ">: Busca de informação, pesquisa, sistematização e produção: esse é o momento de o grupo desenvolver as questões levantadas na fase da problematização. Nessa fase, é fundamental a atuação do educador no acompanhamento do desenvolvimento do trabalho de tal forma que suas intervenções levem os educandos a confrontar suas ideias, suas crenças, e conhecimentos com as informações levantadas através das pesquisas realizadas, analisando-as e relacionando-as a novos elementos. A sistematização das informações auxilia educador e educando a responderem às questões iniciais e às novas questões que surgirem no processo da pesquisa sobre o tema, contribuindo na sua produção.</span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 115%; color: black; "><strong>Divulgação</strong></span><span style="line-height: 115%; color: black; "><strong>:</strong></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 115%; color: black; "> Viabilizar a divulgação dos resultados dos Projetos de Trabalho tem como objetivo socializar o conhecimento produzido pelo grupo. Pode ser feita através de dossiê e discussões. As pesquisas e os resultados obtidos não devem ser limitadas ao espaço da Instituição, pois a interação com a Comunidade é importante. Nela encontramos condições reais sobre as discussões realizadas. Além disso, através da divulgação dos resultados, dá-se concretude e sentido às produções do grupo, promovendo a auto-estima dos alunos e atribuindo um significado maior às suas produções.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span" ><span style="line-height: 115%; color: black; "><strong>Avaliação</strong>:</span><span style="line-height: 115%; color: black; "> A avaliação consiste em constatar o envolvimento do aluno com o desenvolvimento do Projeto e os conhecimentos adquiridos com a execução do mesmo em relação aos seus conhecimentos prévios e os objetivos propostos.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><strong>Pensando nos Projetos em Artes Visuais:</strong></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">A palavra Projeto contem intencionalidade, nesse sentido pode ser relacionada com a Arte, uma vez que a Arte é <i>“um tal fazer, que enquanto faz inventa o por fazer e o como fazer</i>”. (Pareyson, 1984). </span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Os projetos representam propostas interdisciplinares, que são ampliados pelas perspectivas dos vários campos do conhecimento, e nesse sentido a Arte pode ser valiosa.</span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 115%; color: black; ">Transformar as aulas de Arte em atividades globalizadas de ensinar e aprender, com situações de aprendizagem articuladas,</span><span style="line-height: 115%; color: black; "> </span><span style="line-height: 115%; color: black; ">continuamente avaliadas e replanejadas, como nas práticas de projetos, pode se tornar uma eficiente atitude pedagógica.</span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Fernando Hernández (2000, p.183) afirma que: <i>“nessa forma de conceber a educação, os estudantes participam de um processo de pesquisa, que tem sentido para eles e elas (não porque seja fácil ou porque gostem disso), e utilizam diferentes estratégias de pesquisa; podem participar do processo de planejamento da própria aprendizagem, e lhes auxilia a serem flexíveis, reconhecer o outro e compreender seu próprio meio pessoal e cultural.”</i></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><strong> Referências Bibliográficas:</strong></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; ">HERNANDEZ, Fernando e VENTURA,Montserrat. <i>A organização do currículo por projetos de trabalho. O conhecimento é um caleidoscópio.</i></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "> Porto Alegre: Artmed, 1998.</span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="color: black; ">HERNANDEZ, Fernando. <i>Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho</i>. </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span lang="EN-US" style="color: black; ">Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; " >MARTINS, Mirian Celeste, PICOSQUE, Gisa, GUERRA, M.Terezinha Telles. <i>Teoria e prática do ensino de Arte</i>. São Paulo: FTD, 2009.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><br /><br /><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-left: -21.3pt; text-align: justify; "><span style="color: black; "><o:p></o:p></span></p></span></span></div><span class="Apple-style-span" ><br /></span><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN-LEFT: -21.3pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:'Times New Roman','serif';color:black;"><o:p></o:p></span></p>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-16279123700693762572011-07-11T08:35:00.000-07:002011-07-13T17:24:36.790-07:00Escola libertadora e escola libertária...<div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><b></b></span><span class="Apple-style-span" style="LINE-HEIGHT: 24px"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Tendência Progressista Libertadora</span></u></b></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Papel da Escola</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: Atuação não formal. Percepção e questionamento da realidade para transformação social. Educação crítica.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Conteúdos</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: São retirados da prática, da realidade dos alunos. Caráter político.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Método:</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; "> O diálogo entre professor e aluno é a base metodológica. Como é considerado um animador o professor deve trabalhar no nível dos alunos.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Professor x Aluno</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: Relação horizontal, sendo assim, os dois são sujeitos do conhecimento. Não há autoridade.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Pressupostos</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: Educação problematizadora, que se dá a partir da codificação da situação problema. Conhecimento da realidade. Processo de reflexão e crítica.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Prática Escolar</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: Seu inspirador é Paulo Freire. Movimentos populares: sindicatos, educação para adultos, há professores que vêm tentando colocar em prática todos os graus de ensino formal.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><b><u><span style="line-height: 150%; color: black; " ><br /></span></u></b></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><b><u><span style="line-height: 150%; color: black; " >Tendência Progressista Libertária:</span></u></b></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Papel da Escola</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: Mudança na personalidade do aluno, alterações institucionais à partir dos níveis subalternos.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Conteúdos</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: As matérias ficam à disposição dos alunos, porém não são cobradas, depende do interesse de cada um.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Método</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: Vivência grupal na forma de auto-gestão.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Professor x Aluno</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: É não diretiva, o professor é orientador e os alunos livres.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Pressupostos</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: Aprendizagem informal, relevância ao que tem uso prático. Tendência anti-autoritária. Crescer dentro da vivência grupal.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><u><span style="line-height: 150%; color: black; ">Prática Escolar</span></u></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">: Trabalhos não pedagógicos mas de crítica as instituições. Relevância do saber sistematizado.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; " >Freinet, Miguel Gonzales Arroyo .</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-: PT-BRfont-family:'Times New Roman';font-size:12;color:black;"><br /></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">O que fica desta forma de concepção do ensino em artes visuais é que, nas propostas </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span style="line-height: 150%; color: black; ">Libertadora e Libertária, a arte/educação abrange as produções culturais marginais ou consideradas indignas da arte/educação e propõe uma perspectiva transdisciplinar na qual a compreensão cultural seja impossível sem a sua contextualização.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; " >É necessário que as artes visuais sejam ensinadas através do pensamento de rede, onde o aluno é ensinado vinculado ao seu cotidiano e a produção contemporânea.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">As pedagogias Libertadora<i> </i></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">e Libertária direcionam a aventura, a liberdade, a criatividade, a busca de situações novas, o respeito à sujeitos encontrados no percurso.</span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; " >Elas nos levam a uma arte embasada na auto reflexão, na desconstrução e na construção, onde a permanente mutabilidade de todos os sujeitos envolvidos no processo educativo permitem a apropriação de diferentes conceitos que evoluem de acordo com as experiências de cada um.</span></div><span class="Apple-style-span" ><br /></span><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><br /></span><div style="MARGIN-TOP: 6pt; MARGIN-BOTTOM: 0pt; MARGIN-LEFT: 0.3in; VERTICAL-ALIGN: baseline; DIRECTION: ltr; TEXT-INDENT: -0.3in; unicode-bidi: embed; TEXT-ALIGN: justify"><br /><p></p></div></span></div>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-31976653820213034782011-07-10T17:21:00.000-07:002011-07-13T17:34:47.752-07:00Aprendendo a produzir vídeos 3...http://www.youtube.com/watch?v=2jMoHBVTPFQJulianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-28156785583660684322011-07-10T17:18:00.000-07:002011-07-10T17:20:58.875-07:00Aprendendo a produzir vídeos 2...<a href="http://www.youtube.com/watch?v=7Xp4j87htkQ">http://www.youtube.com/watch?v=7Xp4j87htkQ</a>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-15628164244660271682011-07-10T17:14:00.000-07:002011-07-10T17:17:41.708-07:00Aprendendo a produzir vídeos...<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dz-b47rBkSKc8nfm_419S81IK_XwSxZ3TsSQVmWCZjETrorpW8JnRct2JY7oOkxttUizUdizxbiT2B2g3_mrw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-16708658579821795802011-05-19T17:05:00.000-07:002011-05-19T17:16:58.711-07:00Educar para a compreensão da Arte...<p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height: 150%; " ><span> </span>“Subitamente vemos que a obra do artista nos revela que captamos a nós próprios; <o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height: 150%; " >e então compreendermos que toda a criação,<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height: 150%; " ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>todo o pensamento humano está contido em nós.”<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:right;line-height:150%"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height: 150%; " >(Jacob Bronowski) <o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span style="color: rgb(0, 0, 153); " ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span class="Apple-style-span" ><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 150%; color: rgb(51, 51, 51); ">A educação, como processo de ensino e aprendizagem, é uma realidade que está em constantes transformações e evoluções: </span></span><span class="apple-style-span"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height: 150%; ">“os seres humanos constroem o conhecimento a partir do fato de viverem em contextos transformados pelas concepções, ações e artefatos produzidos pelas gerações precedentes.” (p.104)<o:p></o:p></span></i></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span class="Apple-style-span" ><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 150%; color: rgb(51, 51, 51); "><span style="mso-spacerun:yes"> </span>Pensar e repensar a prática pedagógica, torna-se imprescindível diante de tal situação, deve se tornar motivo constante de debates e de aprimoramento permanente de seus profissionais.</span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: rgb(0, 0, 153); "> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 150%; color: rgb(51, 51, 51); ">Apropriar-se dos estudos realizados por pensadores da área da educação, pode nos auxiliar com sucesso na formação do profissional que queremos ser, nas nossas práticas e condutas pedagógicas. </span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: rgb(0, 0, 153); "><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span class="Apple-style-span" ><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 150%; ">Jean Piaget destaca em suas idéias que</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="line-height: 150%; "> </span></span><strong><span style="line-height: 150%; font-weight: normal; ">o conhecimento é construído pelo aluno e não transmitido pelo professor,</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="line-height: 150%; "> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 150%; ">como ocorre na visão tradicional de ensino. Cabe, pois, ao professor oferecer aos alunos atividades onde os mesmos possam agir, construindo e reconstruindo conceitos e hipóteses, assimilando, acomodando e equilibrando as aprendizagens adquiridas a cerca do mundo que os cercam. O professor precisa elaborar atividades onde ocorram ações sobre os objetos de conhecimento/aprendizagem, não esquecendo, porém de observar o nível de desenvolvimento dos educandos, proporcionando conteúdos pedagógicos proporcionais as suas capacidades cognitivas e lhes oferecendo o suporte e os estímulos necessários para o desenvolvimento de suas capacidades.</span><span class="Apple-style-span"> <i style="mso-bidi-font-style:normal">“A educação se concebe assim como um processo de adaptação e acomodação da mente a algumas estruturas de conhecimento (Piaget), mas como um processo dialético em que o sentido e o significado das estruturas de conhecimento se reconstroem na consciência histórica dos indivíduos que tratam de dotar de sentido suas situações vitais.” (p.106)</i></span><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 150%; " >Kincheloe desenvolve em seus estudos a pedagogia crítica o construtivismo crítico. Segundo ele <i style="mso-bidi-font-style:normal">“o melhor caminho para ensinar a interpretar é pela pesquisa de fenômenos que se vinculem a conceitos ou idéias-chave, observando o conceito social de onde os alunos procedem e as vias ou estratégias que podem utilizar na busca de significados sobre os fatos estudados.” (p.108)<o:p></o:p></i></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 150%; " >Pensar nas práticas de aprendizagem em Artes, partindo do ponto de vista da interpretação e da atribuição de sentido, pressupõem repensar a maneira como as aulas são ministradas. Assim a atribuição de sentidos ocorrerá de forma singular, por meio de uma teia de relações afetivas, conceituais, cognitivas significativas que cada aluno articulará diante da Arte.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 150%; " >A escola é um espaço de convivência social, onde vários sujeitos estão inseridos, e, portanto está em constante movimento. São diferentes culturas, diversas idades e crenças, diferentes classes sociais e étnicas, histórias e bagagens de vida de intensidades diversas, convivendo em um ambiente único. Portanto, as referências pessoais, fundamentadas nas experiências pessoais ou nos referências culturais, provindos do convívio com a cultura de seu entorno, encaminham os alunos a produzirem sentidos e significações aos conhecimentos. Quanto maior o número de possibilidades e referências dos alunos em Artes, maiores e diferentes serão as suas perspectivas de interação.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span class="Apple-style-span" >Referências Bibliográfica:</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span"><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; " >HERNÁNDEZ, Fernando. <b><i style="mso-bidi-font-style: normal">Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho</i></b>. Porto Alegre: Artmed, 2000.</span></span><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%;font-family:"Times New Roman","serif""><o:p></o:p></span></span></p><p></p>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-60175923098570080332011-05-10T19:07:00.000-07:002011-07-10T17:02:15.799-07:00Pensando os PCN<div align="justify"><span class="Apple-style-span" ><br /><span>“A arte deve ser à base da educação.” (Platão)<br /><br />A <em>Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional</em>, Lei 9394/96, em seu parágrafo 2 do artigo 26, onde constam as disposições gerais sobre a Educação Básica, apresentam o ensino da Arte como componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da Educação Básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. Dessa premissa, surge à justificativa para a construção dos <em>Parâmetros Curriculares Nacionais</em>, os mesmos apresentam o ensino de Artes como uma área de conhecimento, e como tal com necessidades constantes de planejamento e aprimoramento de seus pares.<br />A análise dos <em>Parâmetros Curriculares Nacionais</em> referentes ao ensino de Artes no Ensino Fundamental permite a reflexão e o diálogo a cerca de alguns pontos, que a meu ver são de essência fundamental no trabalho desenvolvido com Artes no ambiente escolar.<br />Os PCN apresentam alguns apontamentos a cerca<em> </em>da necessidade de entrelaçar a teoria e a prática no ensino de Artes nas escolas, segundo eles existe um descompasso entre as produções teóricas e o acesso dos professores a essas produções, que ocorre devido<em> à fragilidade de suas formações, pela pequena quantidade de livros editados sobre o assunto e pelas visões preconcebidas que reduzem a atividade artística na escola a um verniz de superfície, que visa às comemorações de datas cívicas e enfeitar o cotidiano escolar (PCNS - p.31).</em></span></span></div><span class="Apple-style-span" ><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><div align="justify"><span ><em></em>Sabemos que a formação de professores ainda não atende à diversidade da demanda de trabalho das escolas, logo a flexibilidade de adequação as necessidades das escolas se tornam extremamente importante. O descompasso e suas possíveis causas estão presentes no trabalho desenvolvido na maioria das disciplinas escolares, e representa uma das maiores dificuldades para a plenitude das propostas pedagógicas das escolas. <em>Nas artes visuais ainda domina na sala de aula o ensino de desenho geométrico, o laissez-faire, temas banais, as folhas para colorir, a variação de técnicas e o desenho de observação, os mesmos métodos, procedimentos e princípios ideológicos encontrados numa pesquisa feita em programas de ensino de artes de 1971 e 1973 (BARBOSA, 1975, p.86-7). </em>Evoluções não têm lugar em salas de aula nas escolas públicas. Apreciação artística e história da arte não têm lugar na escola.<br />Outro fator interessante, diz respeito ao aprender e ensinar Arte no Ensino Fundamental, e como esse percurso de criação pode ser importante no crescimento e no desenvolvimento das habilidades dos educandos. <em>Os conteúdos de artes não podem ser banalizados, mas devem ser ensinados por meio de situações e/ou propostas que alcancem os modos de aprender do aluno e garantam a participação de cada um dentro da sala de aula. Tais orientações favorecem o emergir de formulações pessoais de idéias, hipóteses, teorias e formas artísticas (p.47).</em> Desenvolver as habilidades dos educandos, sua criatividade e sua criticidade, são elementos fundamentais no ensino dos anos iniciais, não só na disciplina de Artes, como em todas as que compõem o currículo escolar.<br />Impossível não refletir a cerca dos objetivos gerais e os conteúdos de Artes a serem desenvolvidos no Ensino Fundamental. Eles enfatizam o ensino de conteúdos que colaborem com a formação de alunos/cidadãos, não determinam de forma rígida as modalidades a serem trabalhadas no ensino de Artes, mas enfatiza a necessidade de o aluno ter oportunidade de contato com o maior número possível de formas de Arte (dança música, teatro, artes visuais,...). Pretende-se com o ensino a compreensão crítica da Arte, em suas diversas linguagens e formas de manipulação, construindo dessa forma um conhecimento abrangente, que considera as diferenças culturais e as vivências do cotidiano, aperfeiçoando os saberes sobre o fazer e o pensar artístico e estético, bem como o conhecimento dos diferentes contextos da produção artística de diferentes tempos históricos e origens distintas. É claro também a necessidade dos conteúdos estarem de acordo com as necessidades e características do grupo de educandos, não esquecendo, porém, que existem conhecimentos básicos a serem desenvolvidos.<br />A Arte pode se tornar efetivamente importante e necessária ao desenvolvimento do currículo escolar? A resposta, a meu ver, é sim, se o processo de construção de conhecimento for mediado por professores comprometidos com práticas transformadoras. Intenções pedagógicas claras e consistentes, aliadas à cumplicidade com os educandos, tendem a gerar sólidas e enriquecedoras experiências, contribuindo para a construção de trocas e interações. A interdisciplinaridade e as abordagens integradas de ensino de Artes com as outras áreas de conhecimento também devem ser consideradas, uma vez que a Arte se constitui em uma das formas de o ser humano se relacionar com o mundo, com os outros e com os objetos e práticas que circundam o educando, sendo dessa forma facilmente transformada em parceira para a aquisição de conhecimentos em outras áreas. </span></div><div align="justify"><span ><br /></span></div><div align="justify"><div class="posting"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 19px; "><span style="line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span" >Os PCNs, tanto os do Ensino Fundamental quanto os do Ensino Médio, trazem expressos competências estabelecidas como referência para o ensino de Artes em todas as esferas de ensino. O conceito é defendido sobre o prisma da construção de competências básicas a serem desenvolvidas pelos alunos através de situações de aprendizagem planejadas a fim de contextualizar a aprendizagem e valorizar a interdisciplinaridade.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 19px; "><span style="line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span" >Uma das finalidades expressas nos PCNs do Ensino Médio é a <i>“compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina.”</i>Nesse sentido cabe ao professor articular estratégias realistas que aproximem os estudantes do fazer artístico da humanidade, permitindo dessa maneira que os alunos tenham conhecimento dos aspectos mais significativos da Arte em suas diferentes manifestações.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 19px; "><span style="line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span" >Articular os <span class="apple-style-span">três eixos de competências gerais com as competências básicas de artes visuais</span> é sim possível: representação e comunicação, investigação e compreensão, contextualização sócio-cultural refletem-se na produção, na análise e no conhecimento da produção artístico-estética da humanidade, elementos essenciais no estudo das Artes.</span></span></p><div><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px; font-family: 'times new roman', serif; "><br /></span></div></div></div>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-58748518076126095472011-05-10T18:33:00.001-07:002011-07-10T17:04:43.141-07:00<p class="MsoNormal" align="center" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%; "><b><u><br /></u></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif""> <!--[endif]--><span class="apple-style-span"><o:p></o:p></span></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;text-indent:35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt; line-height:150%;font-family:"Times New Roman","serif""><o:p> </o:p></span></p>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-67263310836240702142011-05-10T18:29:00.001-07:002011-05-10T18:32:02.333-07:00<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 19px; "><span class="Apple-style-span"><span style="line-height: 24px; " ><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Escolhi para análise o artigo de Regina Maria Neiva Mesquita intitulado <b><i>Entre cores e formas, no papel, a diversidade com singularidade</i></b>, no qual ela aborda a questão do trabalho de Artes com turmas de Educação Infantil.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 19px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><span style="line-height: 24px; "></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Segundo a autora “<span class="apple-style-span"><i>Expressar graficamente pensamentos e sentimentos e provocar apreciação com compreensão sobre produção, impulsionando avanços na formação estética era o grande desafio.”</i></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 19px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span class="apple-style-span"><i></i></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A idéia da autora de proporcionar momentos de valorização dos trabalhos realizados pelos alunos e de interação da família com a escola, através da valorização das produções dos alunos, é de extrema valia, e talvez constitua uma das grandes dificuldades do ensino com turmas de todos os níveis. Inúmeros são os relatos de alunos desmotivados com a falta de valorização dados por seus pais/responsáveis para os trabalhos que realizam, não só em Artes como nas demais disciplinas.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 19px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "></span><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A autora relata alguns dos objetivos de ensino-aprendizagem ao qual se propôs: </span></span></span><span class="Apple-style-span"><i><span style="line-height: 24px; ">“ter contato com obras de arte em várias mídias; ampliar acervo de imagens e repertório de pintores; expressar idéias e percepções; interpretar obras explorando recursos e técnicas relacionadas às Artes Visuais ao utilizar materiais disponíveis no fazer; compartilhar dificuldades, desafios e possíveis soluções e analisar, comparar e classificar obras, reconhecendo e apreciando trabalhos de artistas e colegas.”</span></i></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 19px; "><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><i><span style="line-height: 24px; "></span></i></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre; "> </span>Como professora de crianças, identifiquei-me bastante com a proposta do artigo, uma vez que muitas das dificuldades apresentadas pela autora,encontro em minha sala de aula: a desmotivação dos alunos, a falta de valorização dos trabalhos realizados pelos alunos, a falta de criatividade uma vez que o contato com materiais e o conhecimento em Artes é mínimo. Buscar alternativas para modificar essa situação é um desafio que se propõem a inúmeros professores espalhados pelo país, nesse sentido o artigo contribui de uma forma bastante clara e inteligente, propondo atividades simples, com recursos ao alcance de todos. Gostei e selecionei idéias que pretendo aplicar.</span></span></p><div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; "><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span"><br /></span></span></span></div></span></div>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-22118693981903484282010-04-07T15:09:00.000-07:002011-05-19T17:24:30.376-07:00Diário...Nicho Poiético...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1GRVVubwMb1qrrBKLUk0P49E9KeNHlSZRCP-l418rt2x-V55oJ7qzSTFbqBWqaG2dFPIOqdn2sQcxWswAJK1cdBRHPlbRajAeLlEsOU4ogjrA4RtW6Y3urMroWpXvAQEaFDi1CWU4PgM/s1600/PC210071.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459777529504853314" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1GRVVubwMb1qrrBKLUk0P49E9KeNHlSZRCP-l418rt2x-V55oJ7qzSTFbqBWqaG2dFPIOqdn2sQcxWswAJK1cdBRHPlbRajAeLlEsOU4ogjrA4RtW6Y3urMroWpXvAQEaFDi1CWU4PgM/s200/PC210071.JPG" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik7N-4PQaSvs2FLiCHNQPxw2HryYs3iCGNT2KujBluX_H2wIER_ZRMJi6x5UP0NHGwC4LfcndvN-t867s7VC1VAJLTnS-n9w2MFlf3rYGI9GQGbqG4QRM7BgvYaiChyphenhyphenKaGKlvKGREDrqg/s1600/PC210070.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459777519649164866" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik7N-4PQaSvs2FLiCHNQPxw2HryYs3iCGNT2KujBluX_H2wIER_ZRMJi6x5UP0NHGwC4LfcndvN-t867s7VC1VAJLTnS-n9w2MFlf3rYGI9GQGbqG4QRM7BgvYaiChyphenhyphenKaGKlvKGREDrqg/s200/PC210070.JPG" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ0wqqpiDzl2U1jOTM85b58LguMeQyjjPMX5nb_Gqx2LbeSGRg8F-y7ttS0YF-O8mSyH3rw5b1YSjIQ_yBlMSTsjz-IiI4u7wCZodjL16OO79tKKtqqc9ypWBA_nZC-8cAzy9MQ0cjVVo/s1600/PC210069.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459777513614362034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ0wqqpiDzl2U1jOTM85b58LguMeQyjjPMX5nb_Gqx2LbeSGRg8F-y7ttS0YF-O8mSyH3rw5b1YSjIQ_yBlMSTsjz-IiI4u7wCZodjL16OO79tKKtqqc9ypWBA_nZC-8cAzy9MQ0cjVVo/s200/PC210069.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMs2mFNsOxVydxKUT9alESMJWHkOChhtQ57iNQguD8waaPBkHfIH-VhfBeu4sHYPnr1w0ZvucWa-EJTqKU2MCPOD7lVGyT5knew66qhF1G3XFAPzWMURpu1Xm-yt_s90Y3JlwAGHfFKcw/s1600/PC210068.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459777504209178514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMs2mFNsOxVydxKUT9alESMJWHkOChhtQ57iNQguD8waaPBkHfIH-VhfBeu4sHYPnr1w0ZvucWa-EJTqKU2MCPOD7lVGyT5knew66qhF1G3XFAPzWMURpu1Xm-yt_s90Y3JlwAGHfFKcw/s200/PC210068.JPG" border="0" /></a><br /><div align="justify">Demorou....mas...antes tarde do que nunca!!! Eu espero....</div><div align="justify">Engraçada essa idéia de registrar idéias...pensamentos...nunca tive o hábito de escrever em diário, nem quando era adolescente, mas confesso que a idéia tem me animado nos últimos dias. Tenho observado com olhos mais atentos as "coisas", os "objetos" que cercam meu dia. Ainda falta muito para ser um diário com tudo, mas estou me esforçando bastante!!!!</div><div style="text-align: justify;">Quanto ao Nicho poiético, acredito que no final da disciplina ele esteja bem mais recheado. Acho que vai valer uma nova foto registro!!!!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><div align="justify">DR.PRENSAUTO:<br /><br />Inicialmente gostaria de registra que tive muita dificuldade para realizar esta atividade...Tentei três vezes e a "menos ruim" foi a da imagem abaixo.<br />Todas as tentativas se quebraram, na primeira errei na medida da argila; na segunda na preparação do gesso, a terceira parecia perfeita, até que ao desprender o gesso da argila, começou a esfarelar...tentei colar e dar acabamentos, mas ficou horrível. Minha motivação para refazer acabou ali. Logo reconheço que meu prensauto não está bom, e não fico feliz com isso.<br />As imagens que inseri no prensauto representam proteção, seriam peças circulares com imagens de santos protetores, essa era a idéias, mas....o resultado não foi esse. Acredito que se tivesse dado certo, as pessoas reconheceriam esse significado.<br />Pensando em uma exposição, colocaria ao lado de meu prensauto imagens de proteção, ou de objetos que as pessoas utilizam para se proteger: imagens de santos, figas, cadeados,...Também acredito que seria um trabalho interessante de se realizar em sala de aula, com um grupo de alunos, com certeza a criatividade dos mesmos afloraria.<br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdFvZ8KmA0k0uq-yCZSAI62z8ujqMiSZ-lyKeLmu4_o_diespNH158BjGsYYDwkDP2v4AiUMf4ZZvjtv4-Fwb1z8NObVmqIhvpT_ctKjT3c2AlLurNlzez-jeJyq69uw_qHoeGyZv8ctc/s1600/Alexandra-Juliana_Luersen-prensauto%5B1%5D.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457547799046118482" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdFvZ8KmA0k0uq-yCZSAI62z8ujqMiSZ-lyKeLmu4_o_diespNH158BjGsYYDwkDP2v4AiUMf4ZZvjtv4-Fwb1z8NObVmqIhvpT_ctKjT3c2AlLurNlzez-jeJyq69uw_qHoeGyZv8ctc/s200/Alexandra-Juliana_Luersen-prensauto%5B1%5D.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;"></span></div><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;"></span></div><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;"></span></div><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;"></span></div><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;"></span></div></div></div></div></div>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-51884644108136750132009-11-18T12:47:00.000-08:002011-07-10T17:06:15.390-07:00<div style="text-align: justify;">Segundo Fábio Brazil ¨<span style="font-style: italic;">Ninguém passou a gostar de Mozart por ter decorado a grafia correta de uma nota dó ou de um ré. Tenha dó e não ande a ré. Poemas são delicias musicais, melodias visuais, sinfonias verbais. A leitura e escuta de poemas faz mais pelo aprendizado da linguagem verbal do que todas as horas do ba-be-bi-bo-bu. Basta beber uma bica boa, bubu. O código verbal escrito foi uma linguagem gráfica que se desenvolveu dentro da linguagem sonora. A escrita musical também. Os fonemas são unidades mínimas do sistema sonoro de uma língua e são representados graficamente pelas letras. As notas são unidades mínimas do sistema musical e são representados graficamente na pauta. Unindo as notas, surge a música. Unindo os fonemas e as letras surgem as... mentiras. Foi exatamente esse raciocínio que levou à nossa deseducação verbal, levou à milhões de inescritores e desleitores.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic; ">As palavras. Era isso que as abecerizadoras e beabarizadoras gostariam que fosse escrito onde se escreveu mentiras. não porque não gostam de mentiras, mas porque não gostam de palavras. Melhor, preferem acreditar em mentiras a entender as palavras. Ou, ainda, porque gostam das mentiras que acreditam ser as palavras e não das palavras que gostam de desacreditar mentiras. O poema é um ser em palavras.</span><span style="font-style: italic;">Palavras são seres sociais em permanente estado de transformação. Palavras têm forma, som e sentido. Palavras são sociais porque para serem palavras precisam pertecer a uma língua, uma sociedade, um tempo e um espaço. Uma palavra, para ser para ser uma palavra, ela precisa de outras palavras. A forma de uma palavra é o resultado de diversas palavras, o seu som nasceu da dicção de muitas outras palavras e o seu sentido só é apreensível se apresentado por palavras. Ainda, para permanecer palavra, a palavraprecisa se ligar a outras e mais outras que lhe garantem a sobrevivência numa permanência mutante. A fala é o habitat selvagem das palavras, o poema seu Édem original. Beabarizzadoras não gostam de palavras. Não gostam de sua natureza viva e mutante, preferem-nas mortas, servidas em pedaços ou empalhadas. Abecerizadoras não gostam de como as crianças brincam, sentem e entendem as palavras, suas irmãs.</span><span style="font-style: italic;">Abecedarizadoras não lêem poemas para si, muito menos para crianças; não escrevem poemas nem incentivam que as crianças o façam. Elas não gostam de conversar com as crianças, não sentam en roda com elas, não contam histórias nem lêem poemas. O que elas gostam é de mutilar palavras, matar sua natureza social e guardá-las aos pedaços no formol ou em jaulas. Aula já! Jaula jáera .</span><span style="font-style: italic;">Abecerizadoras não jogam nem ensinam a jogar a linguagem verbal, não se divertem nem são divertidas, não se apaixonam nem são apaixonadas pelas palavras. Tomam a linguagem verbal algo tão enfadonho e motivo de tal incuriosidade que afastam definitivamente de si e dos seus alunos a deusa Fortuna. Um poema é uma espécie de mágica de cartas.</span><span style="font-style: italic;">Somente boa leitura faz o bom leitor. Não se aprende a jogar fora do jogo. Somente a leitura e escuta de muitos textos aprimora a percepção textual, qualifica a escolha de novos textos, sensibiliza o leitor/ouvinte para o prazer textual e, enfim substantiva e verbaliza os aguados adjetivos com que nos referimos aos textos. O bom poema é aquele que diz o que só poderia ser dito daquela forma e naquele poema¨</span>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-88935941501607327712009-11-16T15:58:00.000-08:002009-11-16T16:07:10.665-08:00Escola com alma<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-family:Times New Roman;">RESENHA DO LIVRO- A ESCOLA COM ALMA<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></b></p><p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="font-family:Times New Roman;">Jorge Fritscher<o:p></o:p></span></b></p><p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><o:p><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></o:p></b></p><p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><o:p><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></o:p></b></p><p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><o:p><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></o:p></b></p><p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><o:p><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></o:p></b></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>O livro “A Escola com Alma, de Jorge Fritscher , com apenas 79 páginas praticamente não apresenta nada de novidade. O mérito está na sistematização dada aos temas que quer destacar e o jeito que escreve sobre as coisas simples do dia-a-dia da escola, quando quer ressaltar que precisamos ter<span style="mso-spacerun: yes"> </span>finalidades definidas para alcançar o sucesso.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>O autor , certamente, propõe-se a alertar os professores sobre a necessidade de proporcionar ao aluno uma alma de vencedor, não para vencer pessoas mas para ultrapassar obstáculos e desafios, daí o título do livro.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>Enfatiza o grande poder do professor junto à classe: ser capaz de construir nos alunos crenças fortes e desafiadoras, acompanhando-os a estabelecer metas, ultrapassando dificuldades e reforçando capacidades.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>O livro apresenta uma organização peculiar: é formado por um pensamento que antecipa um pequeno<span style="mso-spacerun: yes"> </span>texto , assim, sucessivamente, até o final.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>Na primeira parte trata da flexibilidade necessária para as mudanças ao longo do tempo. Em seguida, sugere a criação de mapas mentais que auxiliam no direcionamento do trabalho docente. Acredita que todos têm talento e recursos naturais capazes de auxiliá-los no comprometimento com a educação.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>Atribui um grande espaço à motivação, apresentando suas dificuldades, como ela funciona, os ângulos da direção, esclarecendo com detalhes<span style="mso-spacerun: yes"> </span>e apresentando<span style="mso-spacerun: yes"> </span>os efeitos de ambos os tipos , com suas vantagens, desvantagens, exageros e moderações.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>Faz um relato claro de como diretores, supervisores, orientadores e professores<span style="mso-spacerun: yes"> </span>podem colocar em prática a direção de motivação e como estimular os alunos à motivação por aproximação . Nessa parte, apresenta uma gama de experiências bem sucedidas principalmente com professores e que podem ser utilizadas por nós. </span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>Apresenta uma série de exercícios ilustrativos que podem ajudar na dinamização da Escola, todos entremeados com histórias sugeridas por escritores famosos. Nelas destaca a diferença entre trabalho e missão, levando o leitor, paulatinamente, a valorizar seu papel.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>É enfático ao tratar das metas, conduzindo com clareza, ao foco que quer chegar.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>Atribui um destaque especial ao problema das frases negativas. Explica o impacto na autoconfiança que elas causam às pessoas que fazem delas uma prática constante na vida. Não deixa de ser um grande alerta para edificarmos nosso dia de trabalho em cima de realizações desejadas, focalizando as coisas positivas que pretendemos que aconteçam. Acredita que somos aquilo que pensamos.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>Incentiva as pessoas a fugirem das generalizações excessivas que só atrapalham o seu interior. Nesse<span style="mso-spacerun: yes"> </span>foco, ilumina o professor a criar imagens interiores que possam causar impactos positivos sobre suas emoções e, assim, com seu exemplo arrastar os que com ele convivem.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="mso-tab-count: 1"> </span>O livro encerra com uma reflexão sobre a auto-estima , com exemplos atuais e formas de desenvolvê-la como argumento essencial para o<span style="mso-spacerun: yes"> </span>bem estar e para o sucesso nos empreendimentos.Em contrapartida,<span style="mso-spacerun: yes"> </span>apresenta os prejuízos causados às pessoas com baixa auto-estima, capazes de bloquear a aprendizagem e menosprezar a capacidade individual.Acreditamos que a leitura dessa obra seja capaz de desestabilizar o professor, agente significativo da transformação da sociedade</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></o:p></p>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-32710513409668644682009-11-10T15:54:00.000-08:002009-11-10T16:01:14.350-08:00Incentivando a leitura...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKdn4FKFM9flZwSpdqUCF8kwaNd0IcDOUzkWuuXXlisulZfmf3QqPk_pkWUoFMhUuRCK83fx2aMXUjAVmaSTxQjXAaHM14y4I4vBE7GCQLSOURBNu47IEzZ-SI9YBuqNQTQHkxbm2KHXQ/s1600-h/PA010040.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402629167179521826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKdn4FKFM9flZwSpdqUCF8kwaNd0IcDOUzkWuuXXlisulZfmf3QqPk_pkWUoFMhUuRCK83fx2aMXUjAVmaSTxQjXAaHM14y4I4vBE7GCQLSOURBNu47IEzZ-SI9YBuqNQTQHkxbm2KHXQ/s320/PA010040.JPG" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXcrc5814vQpzFftiPVXxYT3U5dVQ2otpGQCeHG8kL0odI0-RRnRIMRrI-QknR_XcnK2eTWWH1k1pp60xd8dklzPXwiTRHQRVJxNrT5KbSQaE7YS0wnvBlzTUpOUTJZI_bW0QuhBjLwJo/s1600-h/Oswaldo+007.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402629162530108818" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXcrc5814vQpzFftiPVXxYT3U5dVQ2otpGQCeHG8kL0odI0-RRnRIMRrI-QknR_XcnK2eTWWH1k1pp60xd8dklzPXwiTRHQRVJxNrT5KbSQaE7YS0wnvBlzTUpOUTJZI_bW0QuhBjLwJo/s320/Oswaldo+007.JPG" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGo0Dmx8pXL3yWBGrMBsZ_eVVTPQbP8sllBHZrGmGbTJsEv7LcQ9iOqxOd-W4ZJzQsAuwaYbKVKBnxdruJj_nuEZ7edzX3WcevEaUNS0fKkZkGzcxf6FSNm0NzTFGkFYC1pmjqmHoWuEY/s1600-h/oswaldo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402629157358274690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 196px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGo0Dmx8pXL3yWBGrMBsZ_eVVTPQbP8sllBHZrGmGbTJsEv7LcQ9iOqxOd-W4ZJzQsAuwaYbKVKBnxdruJj_nuEZ7edzX3WcevEaUNS0fKkZkGzcxf6FSNm0NzTFGkFYC1pmjqmHoWuEY/s320/oswaldo.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHZJT2GyzQ-tBiotUUZ85V5p96CxMYoIWTWyZ1X_igOaxTOQ7msEesLb-OOxRiYIy2QpZ4pxMg49IReU5WGu6mcXetYMedV09bY6zuZaqicmJLYQcqWHkneVMnzCwQ41ybJ7GA0m_HLHQ/s1600-h/PA010039.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402629154446246066" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHZJT2GyzQ-tBiotUUZ85V5p96CxMYoIWTWyZ1X_igOaxTOQ7msEesLb-OOxRiYIy2QpZ4pxMg49IReU5WGu6mcXetYMedV09bY6zuZaqicmJLYQcqWHkneVMnzCwQ41ybJ7GA0m_HLHQ/s320/PA010039.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div></div></div></div></div>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-8442141776167034512009-11-10T15:34:00.001-08:002009-11-10T15:46:13.368-08:00O PAPEL DO PROFESSOR NO INCENTIVO À LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL<span style="font-family:verdana;"> <span style="color:#330033;"> <span style="font-family:times new roman;">Por que motivo as crianças, de modo geral, são poetas,</span></span></span><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#330033;"><span style="font-family:times new roman;"> e, com o tempo, deixam de sê-lo?<br /> (CARLOS DRUMONND DE ANDRADE,1974)</span> </span><br /><br /> </span><span style="font-family:times new roman;">Contar histórias e se interessar por elas são um dos poucos traços humanos verdadeiramente universais em todas as culturas, elas promovem a coesão social de grupos e servem como um valioso método de transmissão de conhecimentos para as diferentes gerações. Baseado nisso a escola tem o compromisso de garantir a seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos e nesses enquadram-se a leitura. Pensar em atividades de incentivo a leitura nas séries iniciais do Ensino Fundamental é essencial, e ao Professor cabe o papel de incentivador e auxiliador dessas ações.<br /> É de conhecimento, porém, que ler é uma tarefa que esta longe de ser fácil, é mais cômodo assistir a um filme, a um programa de televisão, ou mesmo navegar na Internet, por isso o hábito de leitura é uma das tarefas mais importantes que a escola pode oferecer e desenvolver. A leitura é uma atividade de extrema importância para qualquer área de conhecimento, e está relacionada intimamente com o sucesso não apenas acadêmico, mas também social e econômico dos indivíduos, uma vez que alicerça sua capacidade de posicionamento a cerca de si mesmos e da realidade que os cercam, estimula sua criatividade e a percepção de variados pontos de vista.<br /> Pesquisas como as realizadas pela Câmara Brasileira do Livro, publicadas na Revista Nova Escola (agosto de 2006), apontam que 61% dos brasileiros entre 15 e 64 anos tem muito pouco ou nenhum contato com os livros, 30% localizam informações simples em uma frase, 37% localizam informações em textos curtos e apenas 25% estabelecem relações entre textos longos. A mesma reportagem posiciona o Brasil como um dos países onde o hábito da leitura ainda é muito pouco valorizado, os brasileiros lêem em média 1,8 livros por ano, enquanto os franceses lêem sete, entre os americanos e os italianos a média é de cinco livros.<br /> A escola é um espaço social e como tal deve ser o local próprio para que sejam construídos conhecimentos, habilidades, competências e mudanças de comportamento, visando o desenvolvimento de uma consciência crítica e reflexiva nos sujeitos a ponto de que estes sejam capazes de transformar a realidade. A escola atual pressupõem a educação escolar como parte integrante da sociedade, contribui para a democratização das relações de poder e conseqüentemente para a melhoria da qualidade de ensino.<br /> Nesse sentido cabe a escola, mais efetivamente aos seus educadores, a tarefa de preparação do ato de ler, que passa não apenas pela ação visual-motora, mas requer um reconhecimento das vivências culturais do público a quem se destina. Nesse sentido afirma Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar (1993), que,<br /></span><span style="font-family:times new roman;"><em>A formação escolar do leitor passa pelo crivo da cultura em que este se enquadra. Se a escola não efetua o vínculo entre a cultura grupal ou de classe e o texto a ser lido, o aluno não se reconhece na obra, porque a realidade representada não lhe diz respeito. Mesmo diante de qualquer texto que a escola lhe proponha como meio de acesso a conhecimentos que ele não possui no seu ambiente cultural, há a necessidade de que as informações textuais possam ser referidas a um background cujas raízes estejam nesse ambiente. (p.17)<br /></em> Poucas crianças têm o hábito de ler em nosso país. A maioria tem o primeiro contato com a literatura apenas quando chega à escola. E a partir daí, vira obrigação, pois infelizmente muitos de nossos professores não gostam de trabalhar com a literatura infantil e talvez desconheçam técnicas que ajudem a "dar vida às histórias" e que, conseqüentemente, produzam conhecimentos, abram portas para eles. Muitos não levam em conta o gosto e a faixa etária em que a criança se encontra, sendo que muitas vezes o livro indicado ou lido pelo professor está além das possibilidades de compreensão dela em termos de linguagem e abordagem temática.<br /> Uma história traz consigo inúmeras possibilidades de aprendizagem. Entre elas estão os valores apontados no texto, os quais poderão ser objeto de diálogo com as crianças, possibilitando a troca de opiniões e o desenvolvimento de sua capacidade de expressão. O estabelecimento de relações entre os comportamentos dos personagens da história e os comportamentos das próprias crianças em nossa sociedade, possibilitando aos professores desenvolverem os múltiplos aspectos educativos da literatura infantil.<br /> De acordo com Abramovich (1995), </span><span style="font-family:times new roman;"><em>...ler histórias para crianças, sempre, sempre... É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a idéia do conto ou com o jeito de escrever dum autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento... É também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras idéias para solucionar questões (como as personagens fizeram...). É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos - dum jeito ou de outro - através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelas personagens de cada história (cada uma a seu modo) ... É a cada vez ir se identificando com outra personagem (cada qual no momento que corresponde àquele que está sendo vivido pela criança) ... e, assim, esclarecer melhor as próprias dificuldades ou encontrar um caminho para a resolução delas ...(p.17)<br /></em> Ouvir e ler histórias é entrar em um mundo encantador, cheio ou não de mistérios e surpresas, mas sempre muito interessante, curioso, que diverte e ensina. É na relação lúdica e prazerosa das crianças com a obra literária que temos uma das possibilidades de formarmos o leitor. É na exploração da fantasia e da imaginação que se instiga a criatividade e se fortalece a interação entre texto e leitor. Quem de nós não lembra com saudades das histórias lidas e ouvidas quando crianças? Daquelas historinhas contadas por nossos pais ao pé da cama antes de dormir? Ou daquelas contadas e interpretadas pela professora nas primeiras séries do ensino fundamental? Ou mesmo quem nunca sonhou em ser uma princesa de contos de fada? Ou o príncipe que acaba com o mau?<br /> Na interação da criança com a obra literária está a riqueza dos aspectos formativos nela apresentados de maneira fantástica, lúdica e simbólica. A intensificação dessa interação, através de procedimentos pedagógicos adequados, leva a criança a uma maior compreensão do texto e a uma compreensão mais abrangente do contexto.<br /> A Literatura Infantil não é uma cópia do real, nem tão pouco mera fantasia que se asilou dos sentidos do mundo e da história, muito menos exercício puro de linguagem. Uma obra literária de qualidade é aquela que mostra a realidade de forma nova e criativa, deixando espaços para que o leitor, no caso as crianças, descubram o que está dito nas entrelinhas do texto, permitindo dessa forma que sua imaginação flua e realize as mais fantásticas viagens possíveis.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Referências bibliográficas:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">ABRAMOVICH, F. <strong><em>Literatura infantil: gostosuras e bobices</em></strong>. 5.ed.São Paulo: Scipione, 1995.<br />SARAIVA, Juracy Assmann. <strong><em>Literatura e Alfabetização – Do plano do choro ao plano da ação</em></strong>. Porto Alegre,RS:Artmed Editora, 2001.<br />BORDINI, Maria da Glória e AGUIAR, Vera Teixeira de. <strong><em>Literatura: A Formação do Leitor</em></strong>. 2. ed. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto, 1993.<br /></span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1772824111085437792#_ftnref1" name="_ftn1"></a><span style="font-family:times new roman;"> </span></div>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-57439529114748177182009-08-10T16:26:00.000-07:002009-08-10T16:31:58.435-07:00Ser professor no contexto atual...refletindo a partir de filmes<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Pensar no <em>Ser professor no contexto atual</em> a partir das seções de cinema que participamos, foi à tarefa proposta pela disciplina Seminário Integrador, dentre as sugestões de filmes, assisti <em><span style="color:#3333ff;">Nascidos em Bordéis</span></em> (2004), <em><span style="color:#3333ff;">O Sorriso de Monalisa</span></em> (2003) e <span style="color:#3333ff;"><em>Leões e Cordeiros</em></span> (2007). Além de um recurso didático positivo, os filmes foram prazerosos, “cutucaram” algumas de nossas práticas pedagógicas e sugeriram possibilidades de trabalho. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /> </div></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Acredito que os três filmes em sua essência possibilitem interessantes reflexões sobre as sementes produzidas, lançadas e cultivadas por nós professores. Refletir sobre o ser professor no contexto atual é um importante e necessário procedimento, acredito que só dessa forma as inúmeras dificuldades e problemas enfrentados dentro do ambiente escolar serão resolvidos ou, melhor amenizados. Não dá para cruzar os braços diante da realidade que encontramos em nossas escolas. Os leões estão rugindo e os cordeiros balindo... e não é apenas com o sorriso da Monalisa que seus anseios serão acalmados, <em>“Não é no silêncio que os seres humanos se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. (Freire, 1980)</em></span></div><span style="font-family:verdana;"><em><div align="justify"><br /></em>Professores são semeadores. Lançam sementes diariamente nos mais diversos terrenos, férteis ou não. Uns as receberão e logo produziram frutos... outros precisarão de mais tempo, de maior cuidado... e algumas sementes se perderão pelo caminho e só o tempo poderá dizer que futuro terão. Mas o mais importante não é o terreno, mas sim o tipo de semente que está sendo lançada, que tipo de frutos se querem produzir e de que forma essas sementes são cultivadas. E <em>“Só a esperança no futuro pode sustentar-nos nas adversidades que encontramos inevitavelmente.” (Bruno Bettelheim,2003)</em></div><p><em></em></p><p><em></p><div align="justify"><br /></em></span></div>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-48229331356244828732009-07-14T16:30:00.000-07:002009-07-14T16:38:49.833-07:00Como ser professor no contexto atual ?? Eis a questão<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"><br /> A educação, como processo de ensino e aprendizagem, é uma realidade que está em constantes transformações e evoluções. Pensar e repensar a prática pedagógica, torna-se imprescindível diante de tal situação, deve se tornar motivo constante de debates e de aprimoramento permanente de seus profissionais.<br />Apropriar-se dos estudos realizados por pensadores da área da educação, pode nos auxiliar com sucesso na formação do profissional que queremos ser, nas nossas práticas e condutas pedagógicas. Desta forma destaco algumas idéias que a meu ver são extremamente necessárias aos profissionais da educação, conscientes de seu papel de formadores de cidadões críticos e participativos, inseridos em um mundo em constantes transformações. Vamos lá...<br /> 1-Jean Piaget destaca em suas idéias que <strong><span style="color:#000066;">o conhecimento é construído pelo aluno e não transmitido pelo professor, </span></strong>como ocorre na visão tradicional de ensino. Cabe, pois, ao professor oferecer aos alunos atividades onde os mesmos possam agir, construindo e reconstruindo conceitos e hipóteses, assimilando, acomodando e equilibrando as aprendizagens adquiridas a cerca do mundo que os cercam. O professor precisa elaborar atividades onde ocorram ações sobre os objetos de conhecimento/aprendizagem, não esquecendo, porém de observar o nível de desenvolvimento dos educandos, proporcionando conteúdos pedagógicos proporcionais as suas capacidades cognitivas e lhes oferecendo o suporte e os estímulos necessários para o desenvolvimento de suas capacidades.<br /> 2- Para Lev Vygotsky o aprendizado é essencial para o desenvolvimento do ser humano e se dá principalmente através da interação social. Em seus estudos <strong><span style="color:#000066;">atribuiu ao professor um papel de grande importância, o de impulsionador do desenvolvimento e da aprendizagem</span></strong>. Contudo pensar que impulsionar o desenvolvimento seja descarregar sobre os alunos uma gama de conhecimentos enciclopédicos é um equivoco, <strong><span style="color:#000066;">a aprendizagem só ocorrerá quando as informações fizerem sentido na vida do educando</span></strong>. Para o estudioso cabe ao professor oferecer aos alunos formas de pensamento, considerando, porém as condições que os mesmos apresentam para assimilá-las.<br /> 3-Edgar Morin aborda e critica em seus estudos a tendência de transmitir conhecimentos abstratos em um ensino fragmentado, bem como a perda das noções de multiplicidade e diversidade causadas pela redução dos saberes tradicionais. Para o autor a compartimentação do conhecimento é um dos responsáveis pelo não desenvolvimento pleno do educando, defendendo dessa forma <strong><span style="color:#000066;">a incorporação dos problemas cotidianos ao currículo e a interligação dos saberes.</span></strong><br /> 4- Paulo Freire afirma que <strong><span style="color:#000066;">é necessário por fim a educação bancária onde o professor deposita em seus alunos os conhecimentos que possui, o professor precisa sim possibilitar a criação e a construção de conhecimentos, ensinar o aluno a ler o mundo para poder transformá-lo</span></strong>. Um dos pensamentos mais difundidos do autor é o de que <strong><span style="color:#000066;">ninguém ensina nada para ninguém e as pessoas não aprendem sozinhas.</span></strong><br /> Embasar nossa prática pedagógica nas idéias acima destacadas é essencial, a meu ver, para assegurar a garantia do processo de ensino e aprendizagem.É incontestável que por trás do trabalho desenvolvido pelos professores estão os reflexos dos estudos e dos pensamentos realizados no decorrer dos séculos, afinal antes mesmo de existirem escolas a educação já era assunto de reflexão.<br /> A escola é um espaço de convivência social, onde vários sujeitos estão inseridos, e, portanto está em constante movimento. São diferentes culturas, diversas idades e crenças, diferentes classes sociais e étnicas, histórias e bagagens de vida de intensidades diversas, convivendo em um ambiente único. É necessário acolher e trabalhar com esse grupo de sujeitos heterogêneo, de forma a possibilitar um caminho onde as diferenças se tornem igualdades na busca de oportunidades de alcance e apropriação do saber universal, sem, contudo, ignorar o conhecimento prévio dos participantes do processo. Acredito que aqui se encontre a chave para a compreensão do ser professor no contexto atual! </span></div>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-67766943728408266252009-07-05T15:59:00.000-07:002009-07-05T16:36:42.283-07:00A escola dos animais<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;">Certa vez, os animais decidiram que deveriam fazer algo heróico para resolver os problemas de "um mundo novo". Assim, organizaram uma escola.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;">Adotaram um currículo de atividades que compreendia corrida, alpinismo, natação e vôo. Para ministrar o currículo mais facilmente, todos os animais teriam todas as matérias.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;">O pato era excelente em natação, na verdade era até melhor que seu instrutor, mas teve apenas notas satisfatórias em vôo e era bem ruim na corrida. Como era lento na corrida, precisou treinar depois das aulas e também abandonar a natação para praticar corrida. Continuou fazendo isso até seus pés palmados ficarem gravemente feridos e passou a ter um aproveitamento apenas regular em natação. Mas como regular era aceitável na escola, ninguém se preocupou com isso, a não ser o próprio pato.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;">O coelho começou como o melhor da classe em corrida, mas teve um colapso nervoso por causa de tantos treinos de natação.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;">O esquilo era excelente em alpinismo até ficar frustrado com seu aproveitamento nas aulas de vôo, quando sua professora mandou que partisse do chão para cima, e não do topo da árvore para baixo. Além disso, desenvolveu cãimbras devido a uma estafa e então tirou um C em alpinismo e um D em corrida.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;">A águia era uma criança problema e foi severamente disciplinada. Na aula de alpinismo, venceu todos os outros em direção ao topo da árvore, mas insistiu em utilizar seu próprio caminho para chegar até lá.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;">Ao final do ano, uma excepcional enguia que sabia nadar extremamente bem, além de correr, subir e voar um pouco, obteve a melhor média e foi a melhor da turma.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;">As marmotas ficaram fora da escola e protestaram contra as mensalidades, porque a administração não quis incluir escavação e construção de tocas no currículo. Matricularam seus filhos como aprendizes de um texugo e mais tarde juntaram-se aos porcos-da-terra e aos geômios para fundarem uma bem-sucedida escola particular.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#6600cc;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;">História extraída do livro "<em>Canja de galinha para a alma"</em> de George H. Reavis</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#6600cc;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#6600cc;">Essa história caiu em minhas mãos e a achei bastante interessante, logo, compartilho ela aqui no blog! Gostaria de trocar idéias sobre a moral da história...sobre sua mensagem!!!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#6600cc;">E aí colegas...o que vocês pensam a respeito???</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#6600cc;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003333;"></span></div>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-23598125171335627302009-06-30T16:46:00.000-07:002009-06-30T17:13:11.318-07:00Portfólios...o que são???<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#009900;"> </span><span style="color:#000000;"><em><span style="color:#009900;">Portfólio</span></em> é definido como uma coleção de itens (documentos, imagens, dados,...) que revelam, conforme o tempo passa, os diferentes aspectos do crescimento e do desenvolvimento do aluno, do professor, de seu autor.</span></span></div><div align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:trebuchet ms;"> Seldin (1991) define <em><span style="color:#009900;">portfólio</span></em> como "<em>um documento personalizado que representa os objetivos e os trabalhos específicos de seu autor."</em></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000000;"> Considerando tais definições, podemos constatar que dois <em><span style="color:#009900;">portfólios</span></em> nunca serão iguais, uma vez que seus autores são diferentes e, assim, suas atividades, suas perspectivas, suas construções, também seram diferenciadas. Mesmo que os príncipios para elaboração e montagem sejam similares.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#009900;"> </span><span style="color:#000000;">A avaliação através dos <span style="color:#009900;"><em>portfólios</em></span> auxilia a cooperação, o entendimento, individualiza as experiências de aprendizagem, bem como sua evolução; mas principalmente provoca uma mudança na forma como a avaliação é concebida, movimentando as estruturas pré-estabelecidas, afinal <em>"...quem não reflete sobre o que faz, acomoda-se, repete erros e não se mostra profissional." (Zeichner, 1993)</em></span></span></div><div align="justify"><em><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></em> </div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Referências bibliográficas</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">GRACE, Cathy e SHORES, Elizabeth. <strong><em>Manual do portfólio - Um guia passo a passo para o professor.</em></strong> Porto Alegre, RS: Artmed Editora,2001.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">HYPOLITTO, Dinéia<em>. <strong>O uso do portfolio, a reflexão e a avaliação</strong>. </em>In: Conceitos, Polêmicas e Controvérsias - Ano V.n 19 (nov.1999).</span></div><div align="justify"> </div>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1772824111085437792.post-47526519402773515502009-06-29T17:17:00.000-07:002009-06-29T17:38:00.919-07:00Haikais inspiradores !!!<em> </em>Alguns<em> </em>Haikais, <em>construções</em> poéticas de origem japonesa, para inspirar e pensar!!!<br /><em></em><br /><em>Saber é pouco</em><br /><em>como é que a água do mar</em><br /><em>entra dentro da água de coco?</em><br /><em> Paulo Lemiski</em><br /><em></em><br /><em>tudo dito,</em><br /><em>nada feito,</em><br /><em>fito e deito.</em><br /><em> Paulo Lemiski</em><br /><em></em><br /><em></em><br /><em>Não discuto</em><br /><em>com o destino,</em><br /><em>o que pintar</em><br /><em>eu assino.</em><br /><em> Paulo Lemiski</em><br /><em></em><br /><em></em><br /><em>Pra que cara feia?</em><br /><em>Na vida,</em><br /><em>ninguém paga meia.</em><br /><em> Paulo Lemiski</em><br /><em></em><br /><em></em><br /><em>Pintou estrelas no muro</em><br /><em>e teve o céu ao</em><br /><em>alcance das mãos.</em><br /><em> Helena Kolodi</em><br /><em></em>Julianahttp://www.blogger.com/profile/08376766263047580097noreply@blogger.com1